O Poder das Conexões: Como o Networking Potente Transforma Carreiras e Vidas
A aula inaugural da Comunidade Conexão Pharma abordou o verdadeiro poder do networking, indo além da visão tradicional de "quem pode me indicar". Débora Duarte e Vinícius destacaram que conexões potentes nascem do autoconhecimento, da autenticidade e do interesse genuíno pelo outro. Trabalhar em rede exige humildade, empatia e presença, pois o crescimento real acontece quando colaboramos com pessoas que compartilham nossos valores. Conexões estratégicas e humanas sustentam carreiras sólidas e ecossistemas de apoio mútuo, onde cada relação é uma oportunidade de expansão e transformação.
Adryana Duarte, Débora Duarte, Vinícius Carvalho
6/9/20254 min read


O Poder das Conexões: Como o Networking Potente Transforma Carreiras e VidaPorComunidade Conexão Pharma
Vivemos em um mundo hiperconectado, mas paradoxalmente, cada vez mais isolado. Em meio a algoritmos, mensagens instantâneas e redes sociais, o verdadeiro poder das conexões humanas — aquelas profundas, genuínas e transformadoras — muitas vezes se perde. Por isso, a aula inaugural da Comunidade Conexão Pharma trouxe uma discussão potente sobre networking, conduzida por Adryana Duarte, Débora Duarte e Vinícius, três profissionais que vivem, na prática, os impactos positivos de conexões bem cultivadas.
Mais do que técnica: o propósito da Comunidade Conexão Pharma
O projeto Conexão Pharma nasceu do desejo de compartilhar conteúdos que desenvolvam competências comportamentais e fortaleçam trajetórias profissionais na indústria farmacêutica. Sabemos que, em um mercado técnico e competitivo, se destacar vai muito além de diplomas e especializações: exige habilidades humanas, visão estratégica e, sobretudo, uma rede de conexões que potencialize o crescimento.
A proposta da comunidade é ser um espaço vivo de trocas, encontros e aprendizado contínuo — não apenas um lugar de conteúdos, mas de pessoas reais, que compartilham experiências e se impulsionam mutuamente. Dentro dessa proposta, inauguramos uma série de aulas mensais com temas voltados à carreira. E nada mais simbólico do que começar falando sobre conexões.
Conexões não começam com o outro — começam com você
Débora Duarte trouxe uma perspectiva sensível e profunda sobre networking. Em vez de tratar o tema sob a ótica utilitarista — "quem pode me indicar", "quem pode me abrir portas" —, ela nos convida a olhar primeiro para dentro: qual é o meu propósito? onde estou posicionado(a) na minha vida? o que eu quero construir?
Conexão genuína começa por autoconhecimento. Para se conectar com pessoas alinhadas aos seus valores e visão, você precisa, antes de tudo, conhecer a si mesmo. Esse processo exige presença, autenticidade e coragem para se posicionar. Afinal, o networking poderoso é aquele que nasce da identificação mútua e não da conveniência.
Juntos somos potência
Trabalhar sozinho pode ser mais fácil — dá menos trabalho, é mais rápido, evita conflitos. Mas, como enfatizou Débora, impacto e expansão só acontecem em colaboração. Isso requer abrir mão do controle, ouvir o outro, integrar visões diferentes. E isso exige habilidades: humildade, escuta, flexibilidade, empatia.
Cada pessoa com quem nos conectamos é um universo. A diferença, quando bem trabalhada, gera inovação, força e crescimento. O networking potente, portanto, é como uma orquestra: cada um contribui com seu instrumento único, e juntos criam algo maior do que seriam capazes sozinhos.
Conexões estratégicas, sim — mas também humanas
O valor de uma conexão não está apenas no que ela pode te oferecer, mas na troca real que ela propicia. Vinícius, por exemplo, relatou como seu encontro com Adryana surgiu através do LinkedIn, onde ela acompanhava suas publicações. Uma troca que nasceu do interesse por conteúdo e evoluiu para parceria profissional, lives e projetos conjuntos. Tudo começou com uma simples conexão digital — mas com presença, abertura e curiosidade.
Débora reforçou que conexões verdadeiras não se limitam ao mundo profissional. Elas se expandem para a vida. Pessoas que compartilham valores, que te inspiram, que geram sentimento de pertencimento, são tesouros. E para reconhecer e atrair essas conexões, é essencial revisar continuamente suas crenças, posturas e círculos de convivência.
Qual é sua linguagem de conexão?
Cada pessoa tem uma forma predominante de se conectar. Algumas se conectam pela mente — ideias, visão de mundo, raciocínio lógico. Outras se conectam pelo emocional — a maneira como o outro as faz se sentir. Há quem se conecte por resultados práticos, pela eficácia. E há aqueles que se conectam por inspiração — pessoas que elevam, que expandem a consciência.
Saber qual é sua linguagem de conexão (e também reconhecer as dos outros) é essencial para formar redes autênticas e eficazes. E mais do que isso: é preciso estar disposto(a) a sair do piloto automático das relações e fazer escolhas conscientes sobre com quem e como se relacionar.
Ecossistemas de valor: a rede que sustenta a sua evolução
Uma rede potente é como um ecossistema: viva, dinâmica, interdependente. Para manter conexões valiosas, é necessário nutrir, manter e selecionar. Nem toda conexão precisa ser mantida para sempre — faz parte do processo revisar e até mesmo encerrar laços que já não estão mais alinhados com seus objetivos e valores.
Três habilidades são essenciais aqui:
Iniciativa: criar oportunidades, tomar a frente das relações, cultivar os vínculos que importam;
Interesse genuíno: ir além dos projetos e cargos, interessar-se pelo universo do outro;
Curiosidade: buscar novas formas de se conectar, novos ambientes, novas trocas.
E mais do que tudo isso: presença. Estar verdadeiramente disponível para o outro. Com escuta ativa, com interesse autêntico, com respeito pelo lugar em que o outro está.
Empatia: estar com o outro, onde ele está
Para encerrar esse potente compartilhamento, Débora trouxe uma reflexão sensível sobre empatia. Ser empático não é "se colocar no lugar do outro" — porque isso, na prática, é impossível. Não vivemos a mesma história, não sentimos com o mesmo corpo. Mas é possível estar com o outro onde ele está, ser presença real, oferecer apoio, escuta, cuidado.
Essa é a base das conexões verdadeiras: não o número de contatos, mas a profundidade dos laços. Não a visibilidade, mas a confiança. Saber quem são as pessoas com quem você pode contar — e ser essa pessoa também.
Networking, quando vivido com consciência e intenção, não apenas impulsiona carreiras. Transforma vidas.